Primeiro-Ministro Taur Matan Ruak apela à população de Díli que não acredite em rumores sobre um tsunami ou maremoto

Díli, 7 de abril de 2021. Sua Excelência o Primeiro-ministro, Taur Matan Ruak, apelou à população de Díli para não acreditar nos rumores lançados, há alguns dias, por alguns grupos irresponsáveis, que sugeriam que um maremoto ou tsunami vai atingir Díli. O Chefe do Governo considerou que estas pessoas, que lançam este tipo de boatos, são inimigos do país, e que é preciso atuar em relação a estas ações. Assim, como titular da pasta do Interior o Primeiro-ministro já deu ordem ao Vice-Ministro do Interior e ao Comando da PNTL para identificarem os autores destes rumores.
“Peço à população para não acreditar no grupo que todas as noites circula com um veículo e grita “tsunami”. Já dei instruções ao Vice-Ministro do Interior e à Polícia para identificarem quem é que, durante a noite, anda a lançar estes boatos e a causar pânico entre a população. Ontem à noite houve algumas pessoas que fugiram devido aos boatos sobre a subida do mar. Os autores devem ser capturados e presos. Pessoas assim são um inimigo da nação. O nosso país está em Estado de Emergência. Não podemos andar a brincar com a estupidez de uma ou duas pessoas”, apelou o Chefe do Governo.
O Ex-guerrilheiro das FALINTIL pediu ainda aos cidadãos que não acreditem nestes rumores, salientando que as pessoas que antigamente não queriam ver Timor-Leste independente, hoje continuam a existir. Eles continuam a não gostar que Timor-Leste seja um país tranquilo para se viver. Contudo, o Chefe do Governo chamou a atenção a estes grupos para terem cuidado e não brincarem com o Estado. Apesar de vivermos em democracia, este país é um estado de direito democrático, e isso significa que todos têm de cumprir a Lei.
“O papel do Estado é liderar a nação, tomar conta do país e defendê-lo contra os maus comportamentos das pessoas, por isso peço a todos os cidadãos que não acreditem nisto, porque há pessoas que não gostam do nosso país. Naturalmente que, se antigamente eles não gostavam que Timor fosse um país independente, agora continuam a não gostar. Mas pedimos-lhes que tenham cuidado, não exagerem. O nosso país é uma democracia, mas também é um Estado de Direito, e isso significa que todos nós vivemos sob a Lei, a Lei está acima do Presidente, está acima do Primeiro-Ministro, está acima de todos os cidadãos. Eles têm de compreender isto”. FIM/M-GPM